sábado, 28 de janeiro de 2017

Um pequeno céu azul - Minha doce paranóide esquizofrênica



Acreditei que o que via era real, mas não pude tocar;
Quando minha mão estendi, num gesto de ajuda, um socorro pedi;
Não havia sol, ou como acenavam, a luz se apagou;
Quis duvidar, mas me disseram que o "não" era afundar;
Procurei entender, mas era um;
Preciso viver;

Não havia estrelas. Me perdi ao olhar para cima e ver o chão;
Detestei saber que mesmo sem querer, ganhei um céu.
A voz foi ouvida por um pequeno ser, que entre os mundos, manipula o tempo;
Cinzas, o que sobrou? Saudades do lar.

Era bom flutuar, e não sentir o pertencer.
Odeio sentir falta de habilidades que sinto tão presentes.
Como acessar/recuperar?

Não são as mesmas leis. Havia um lugar melhor.
Havia vida aqui, o que houve?
Punição? O esquecimento, o bloqueio, abandono, o silêncio já foram de mais;

Essa barreira já está fraca, a realidade se foi para o exílio;
Que mundo vivo? Limitado, não enxerga nada além do véu;
Confusão!

Andar em círculos em relapsos do que podia ser;
Está ai, bem à frente, mas porque o silêncio?
Sinto as palavras, mas não as entendo. Qual é a mensagem?

Longe de casa. Saudades da vida;
Ei! Aqui! Onde estou? Nesse céu há inferno! Me tire daqui.
De volta ao lar...

Autor: Paulo Ricardo Pimenta da Cruz
Imagem retirada do Google

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